sexta-feira, dezembro 26, 2008

Os ratos do quarto ao lado

Essa semana, depois de quase um mês, finalmente terminei de ler Os ratos do quarto ao lado. Tava parecendo piada... mas não era, claro. Eu, de fato, estava sem tempo pra dedicar à leitura e tive que esperar o recesso no jornal pra conseguir pegar o livro e não largar até chegar à última página.
Os meus três leitores podem estar se perguntando por quê este livro merece um post especial, já que eu não costumo fazer isso. Eu explico os motivos: pra começo de conversa, o livro é ótimo. Bom mesmo. Daqueles que a gente tem vontade de não largar mais (no meu caso, a vontade teve que passar, porque eu não tinha tempo messsmo).
Depois porque o autor do livro é um cara muito especial na minha vida. O Jefferson divide seu tempo entre a vida de gerente de banco, de pai, marido, amigo dos amigos, vocalista e gaitista de uma excelente banda de blues e ainda escritor. É... quem aí achar necessário que eu aponte mais motivos, me avise, pra eu fazer isso.
Os ratos do quarto ao lado tem um texto envolvente. Uma história com tantos detalhes que faz a gente ter curiosidade de como é que tantas pontas vão se encaixar mais na frente. Personagens reais, com profissões como as nossas - especialmente a minha... eheh -, com vidas comuns e problemas que, se a gente nunca viveu um parecido, com certeza conhece alguém que já.
O livro fala de um série de assassinatos, cujas vítimas são meninos. Com detalhes assustadores, cada crime cometido faz a gente ver um dos personagens como suspeito. Os ratos do quarto ao lado tem um final surpreendente. Assim como todo o seu desenrolar.
Vale. Pela história, por cada detalhe, por cada narrativa que me tirou o fôlego. E por uma pergunta que não quer calar: aquele orfanato existiu?

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